FRANCISCO EVERARDO QUER SER DEPUTADO.

13 de set. de 2010 |



Um dia desses, navegando pela internet, num site de vídeos muito famoso, assisti aos programas políticos de Tiririca, candidato a deputado federal pelo PR de São Paulo. Com um tom extremamente hilário, sátiro, fugindo a regra do convencional e na maioria das vezes sem noção, são programas em que o querido palhaço da TV pede voto e vem conseguindo convencer, por incrível que possa parecer, uma infinidade de pessoas a acreditar em sua campanha.

Mas este caráter cômico assumido pelo candidato, que nada mais é do que uma continuidade do que Tiririca realmente é em sua profissão, não vem sendo bem recebido por muitas pessoas. Muitos dizem que é uma afronta a democracia, que ele está caçoando do povo ou que ele não está levando a sério algo tão importante. Discordo totalmente, os médicos aparecem em suas campanhas vestindo seus jalecos, usando seus jargões e pedindo o seu voto, o advogado aparece com um terno e falando difícil pra tentar vencer a eleição, entre tantos outros. Qual a diferença entre o profissional humorista e os outros profissionais? Não há motivo, razão ou circunstância para Tiririca aparecer sem seus trajes habituais ou dizendo: “Olá! Eu sou Francisco Everardo Oliveira Silva e gostaria que você nobre eleitor votasse em mim!”.

Acredito seriamente que ele poderá fazer um bom trabalho como deputado federal. Advém do povo e não tem malícias na politica. Não é um viciado por poder e nem faz campanha tentando parecer que é um favor que ele nos faz se candidatando. Será um deputado que vai estar muito mais perto do povo do que os velhos oligarcas que se encontram na câmara.

Afronta a democracia? Caçoando do povo? Não levar a sério algo importante? Muito me admira ouvir isto de políticos que não são “ficha limpa”, que pedem voto para seu filho, sobrinho, primo, cunhando, genro, ou qualquer outro grau de parentesco, políticos que acham que sua família é dona de um cargo e usam o sobrenome da família pra se eleger.

Sou sincero. Não votaria no Tiririca se ele concorresse no meu colégio eleitoral. Os meus ideais e o meu compromisso com o desenvolvimento econômico e com a gestão sustentável não deixariam. Mas não o menosprezo e no fundo no fundo quero que ele ganhe. Estou extremamente disposto a ver uma renovação na câmara que perpasse o poder econômico e político de famílias que ali se instalaram.

Sérgio Alves

VULNERABILIDADE

3 de set. de 2010 |


É isso, estamos vulneráveis demais a isso tudo que ocorre aí fora, do lado de fora da janela dos nossos carros, do lado de fora das nossas casas, lugar seguro não há. E se esse houver, eu diria que somente a nossa casa é um lugar “seguro”, e não falo aqui das cercas e muros altos, não me refiro aos alarmes e sistemas de última geração, faço menção à proteção familiar, ao acolhimento paternal fornecido de maneira gratuita aos seus entes. Somos vítimas todos os dias dos usuários de drogas, e porque não puní-los?! Resposta inexistente. Até hoje não me é claro o motivo de não se punir o usuário de droga e se punir o traficante, uma vez que aquele é quem sustenta este. Ora, o problema deve ser sanado na raiz. Não adianta elevarmos as penas para os traficantes e deixar impune os usuários, estamos fazendo a coisa errada da maneira errada. Equivocado está também quem pensa que o Estado nos garante alguma coisa senão o direito a votar, pelo menos isso nós podemos fazer, e de dois em dois anos estamos nós enfrentando filas enormes para escolher o ladrão da vez. O que leva um político gastar milhões em uma campanha que oficialmente não lhe renderá nem metade?! O que leva um político a escolher um cargo público e ficar mais oito anos no poder?! O que leva um político a mudar a sua “ideologia” para mudar de partido?! E ninguém vê isso?! E o povo continua a votar nos mesmos que elegem filhos, netos e bisnetos?! Esse é o problema da vulnerabilidade, cada um quer o seu e para nós que somos povo ninguém faz nada: calçam uma rua, aumentam a passagem de ônibus e pronto! Fazem belas propagandas eleitorais usando do mais “avançado” método de convencimento, a política do pão e circo.

Aloysio Smith

O que representa um momento novo em nossa vida?

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Quando tinha por volta de um ano fui pra várias festas de crianças desta mesma idade. É claro que não me lembro, mas as fotos com coca-cola na mesa, com crianças vestindo macacão e a moda das roupas na cor roxa me fazem saber que isso aconteceu.

Nas proximidades dos meus 15 anos, com o Brasil Penta, com Lula presidente e eu com meu primeiro celular, um A40 da Xuxa que tocava ilariê, fui pra uma infinidade de festas de garotas desta idade. Eram festas estrondosas e íamos, meus amigos e eu, convidados ou penetras, para uma ou duas por mês.

Alguns anos após, na mesma época em que sofri a maior perda de minha vida, ano da tragédia do vôo da Gol, ano de lançamento do Playstation 3, vi o tão temido vestibular se aproximar e com ele várias festas, inclusive a minha, por aprovações em vestibulares.

De lá pra cá vi amigos e conhecidos virando pais e mães, começando a trabalhar ou mudando de cidade. Vi alguns fazerem escolhas erradas. Vi separações, vi uniões, conheci novas pessoas, novos lugares. Comecei a trabalhar também. E fui levando minha faculdade ao mesmo tempo em que deixava e ainda deixo as responsabilidades da idade adulta entrarem na minha rotina.

Agora estou próximo de me tornar geólogo. De conquistar o tão sonhado e ainda difícil curso superior. Conseguir êxito numa faculdade, qualquer que seja ela, é algo muito difícil. Requer tempo, paciência e força de vontade. E estou vivendo uma experiência ímpar. Ver grandes amigos se formando numa faculdade. Ver pela primeira vez meu nome num agradecimento de convite. E como sempre tem acontecido ir para muitas comemorações. Haja roupa social, haja sapatos, haja noites a se perder.

Acredito que daqui pra frente irei ver e participar de muitos casamentos. Sei que farei muitos programinhas de casais. E que provavelmente só verei muitas das pessoas com quem tenho contato em confraternizações. Sei que irei para muitos chás de bebê, que irei virar padrinho de alguma criança. E claro, se me for permitido, ter meus filhos e mulher.

E num futuro muito mais distante, caso viva até lá, verei um a um as pessoas que fizeram parte de minha vida partir. E esperarei a minha hora. A hora de descansar. Descansar mas com a certeza de que tive uma vida com muitas mudanças. Uma vida com muitos amigos. Uma vida que não passou em branco.

O que representa um momento novo em nossa vida? Significa novos desafios, significa recomeçar, significa que devemos nos abrir a novas sensações, novos lugares, novas pessoas. As mudanças fazem parte da vida de todo mundo. Muitas das mudanças têm períodos programados para acontecer. E todas elas nos levam para caminhos desconhecidos. O importante é seguir em frente. Sempre.

OBS_ Parabéns Nanda, Tati e Laís por vencerem mais esta etapa. Vamos em frente que a luta continua. E lembre sempre que seu amigo aqui pretende estar por perto para o que der e vier.

Sérgio Alves

Quando poderei voltar a surfar?

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Já passa de um mês o tempo em que foi decretado pelos orgãos do meio ambiente de Sergipe a proibição para banho na maioria das praias do estado.As praias da capital e algumas de outros municípios estão impróprias para banho por causa da presença de coliformes fecais acima do nivel tolerado.Isso provocado pelo mau uso de nossas praias,além da falta de saneamento básico em algumas regiões do estado.Essa situação poderia ser evitada há muito tempo,pois especialistas alertavam da necessidade de se tomar medidas preventivas.Mas as autoridades (como quase sempre) não levaram a sério.Agora os sergipanos estão "sem praia" para banho,assim como turistas que começam a vim em maior número em maior número.Essa situação se repete em muitos estados do Brasil, e demonstra a necessidade da tomada de decisões importantes para resolver esse problema agravado pela falta de planejamento urbano.Eu tenho muito tempo sem surfar,pois entrar nessa "água suja" pode ocasionar muitas enfermidades!É isso galera, atenção redobrada e vamos cuidar da nossa natureza!

Até mais

André Aikau

Enquanto houver

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Enquanto houver ar
Em meus pulmões,
Eu respiro por você...
Enquanto houver sangue
Em minhas veias,
Eu o derramo por você...
Enquanto houver tinta
Na minha caneta,
Eu desenho você...
Enquanto houver idéias
Em minha mente,
Eu crio você...
Enquanto houver voz
Em minha boca,
Eu canto pra você...
Enquanto houver Luz do sol
Eu ilumino você...
Enquanto houver emoção
Pra sentir,
Eu choro com você...
Enquanto houver pernas
Pra correr,
Corro em sua direção...
Enquanto houver braços
Para abraçar,
Abraço seu corpo...
Enquanto houver música
Para nossos ouvidos,
Ouviremos só a nossa canção...
Eu continuarei sempre
A te amar...
E enquanto houver amor
Entre nós,
continuarei sempre vivo!
Eternamente estarei vivo
Em seu coração!

Zé Araújo