VULNERABILIDADE

3 de set. de 2010 |


É isso, estamos vulneráveis demais a isso tudo que ocorre aí fora, do lado de fora da janela dos nossos carros, do lado de fora das nossas casas, lugar seguro não há. E se esse houver, eu diria que somente a nossa casa é um lugar “seguro”, e não falo aqui das cercas e muros altos, não me refiro aos alarmes e sistemas de última geração, faço menção à proteção familiar, ao acolhimento paternal fornecido de maneira gratuita aos seus entes. Somos vítimas todos os dias dos usuários de drogas, e porque não puní-los?! Resposta inexistente. Até hoje não me é claro o motivo de não se punir o usuário de droga e se punir o traficante, uma vez que aquele é quem sustenta este. Ora, o problema deve ser sanado na raiz. Não adianta elevarmos as penas para os traficantes e deixar impune os usuários, estamos fazendo a coisa errada da maneira errada. Equivocado está também quem pensa que o Estado nos garante alguma coisa senão o direito a votar, pelo menos isso nós podemos fazer, e de dois em dois anos estamos nós enfrentando filas enormes para escolher o ladrão da vez. O que leva um político gastar milhões em uma campanha que oficialmente não lhe renderá nem metade?! O que leva um político a escolher um cargo público e ficar mais oito anos no poder?! O que leva um político a mudar a sua “ideologia” para mudar de partido?! E ninguém vê isso?! E o povo continua a votar nos mesmos que elegem filhos, netos e bisnetos?! Esse é o problema da vulnerabilidade, cada um quer o seu e para nós que somos povo ninguém faz nada: calçam uma rua, aumentam a passagem de ônibus e pronto! Fazem belas propagandas eleitorais usando do mais “avançado” método de convencimento, a política do pão e circo.

Aloysio Smith

2 comentários:

Anônimo disse...

Essa parte dos milhões é algo que sempre me perguntei! ~~)

André Nascimento disse...

Bom texto do grande Juba!
abraço